Trekking Vale do Pati

O Vale do Pati é um dos trekkings mais bonitos do Brasil e sem dúvida está na lista de muitos viajantes ao planejar a viagem pela Chapada Diamantina.

O trekking para o Vale é de no mínimo 3 dias, sendo essa opção favorita entre os viajantes. Saindo de Lençóis, nossa opção mais viável é começar a trilha a partir do povoado de Guiné, assim vamos de carro no começo da manhã de Lençóis até lá, onde começamos a trilha com a subida pelo Beco de Guiné, onde depois de aproximadamente 45 minutos de caminhada chegamos no plano e andamos pelos Gerais do Rio Preto até o Mirante do Vale do Pati. Avistamos o Morro do Castelo, imponente a nossa frente, as trilhas que do alto, mais parecem rabiscos, e as miniaturas das casas dos moradores. Paisagem de tirar o folêgo. Enfrentamos a descida íngreme para finalmente adentrarmos no vale e desfrutarmos do delicioso jantar na casa de algum morador e de uma boa noite de sono.

No segundo dia, visitaremos as Cachoeiras dos Funis, dos Lajedos e o Morro do Castelo. É um dia bastante desafiador fisicamente, pois a subida até o topo do Morro do Castelo é bem íngreme, mas a vista que se tem do Vale do Pati lá de cima, arranca suspiros e deixa todos com aquela sensação de “valeu a pena” todo o esforço.

No terceiro e último dia, depois do café da manhã nos preparamos para seguir para visitar o Cachoeirão por cima, mais um mirante de vista fabulosa do Vale. Assim, caminhamos pelos Gerais do Vieira e deixamos o vale pelos Aleixos, onde um carro estará nos esperando para trazer até Lençóis.

A distância exata percorrida em cada dia depende da casa do nativo que usaremos como base, mas, em média percorremos de 18 a 22 km por dia.

Se você sonha em conhecer o Vale do Pati, tenha em mente que por mais que a gente tente detalhar cada passo que será dado durante o trekking, seríamos incapazes de traduzir em palavras a experiência que cada viajante vivência. Os dias são intensos fisicamente? Sim, muito, mas o sentimento de superação é constante. E não é só isso, a rotina simples e abundante nos leva a reflexões profundas, o ficar “off line” por lá nos proporciona um estado de presença e pura meditação, simplesmente transformador. No final do trekking, já com as pernas cansadas você vai andar até sair do Vale do Pati, sem saber, ou não, que em sua memória os dias vividos no Vale do Pati ficarão para sempre.